
Na verdade, a intenção do governo dos EUA é liberar o mercado do continente para seus produtos e servições, a fim de reduzir o déficit comercial anual que assola sua economia.
A proposta da Alca encontra resistência entre os sindicalistas e movimentos sociais de toda a América Latina. Eles temem o desemprego e o aumento da pobreza em vista da perda da competitividade dos produtos nacionais em relação aos importados.
Os governos dos diversos países também divergem em vários pontos, principalmente aos propostos pelos Estados Unidos. O governo norte-americano quer que as nações do continente abram seus mercados aos seus produtos industrializados, mas se recusa a diminuir os subsídios para seus agricultores, dificultando a entrada nos EUA de produtos agrícolas de outros países.
Assim, a criação da Alca segue estagnada. E enquanto não vê sua proposta implantada, os Estados Unidos seguem firmando acordos bilaterais com as nações americanas. Em 2006, propôs acordos de livre-comércio com o Uruguai e o Paraguai, o que desestabilizaria o Mercosul. Mas a iniciativa não chegou a ser realizada.
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