terça-feira, 13 de novembro de 2012

AQUI CHEGAMOS AO FIM

                     OS ASSUNTOS FORAM CITADOS E EXPLICADOS NESSE BLOG
             POR AQUI NOS TERMINAMOS O ANO DE 2012 DE HISTORIA DO 8 ANO
                    AGRADECEMOS PELAS VISITAS E PELAS DUVIDAS TIRADAS ...



                                             INFO CDF ZN - O BLOG DA GALERA

   2013 ESTAREMOS DE VOLTA COM ASSUNTOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


ATÉ PROXIMO ANO GALERA


DANIEL VITOR FIGUEIREDO - PRESIDENTE , DONO , DIRETOR E REDATOR CHEFE










Resumo


Capítulos 5 e 6 
CDF ZN  -IDINÁRIA - 8 ANO ''A''

                                             http://www.youtube.com/watch?v=IrHF9exA3_s

Irineu Evangelista de Sousa

                                                   Resumão
           (Mauá)

Nome Completo
 Irineu Evangelista de Souza

Quem foi
Barão de Mauá também conhecido como Visconde de Mauá foi um importante industrial, banqueiro e político brasileiro do século XIX. Recebeu o título de Barão no ano de 1854 e Visconde de Mauá em 1874.

Nascimento
Barão de Mauá nasceu na cidade de Arroio Grande (Rio Grande do Sul) em 28 de dezembro de 1813.

Morte
Barão de Mauá morreu na cidade de Petrópolis (Rio de Janeiro) em 21 de outubro de 1889 aos 75 anos de idade.

Principais realizações
- Empreendeu a construção da primeira ferrovia brasileira. Construída no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá.
Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
- Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.
- Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875.

Frase
- "O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem"

Guerra do Paraguai

             Resumão

Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaias.
É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) na Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai.


A Batalha do Riachuelo, um dos mais sangrentos episódios da Guerra do Paraguai.- óleo de Vítor Meireles

A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início  em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 

Francisco Solano López, ditador do Paraguai.

Causas

Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador Francisco Solano López.
Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.
Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança.


Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

As batalhas da Guerra do Paraguai

A guerra do Paraguai durou seis anos, período durante o qual travaram-se várias batalhas. As forças militares brasileiras, chefiadas pelo Almirante Barroso, venceram a batalha do Riachuelo, libertando o Rio Grande do Sul. Em maio de 1866, ocorreu a batalha de Tuiuti, que deixou um saldo de 10 mil mortos, com nova vitória das tropas brasileiras.
Em setembro, porém, os paraguaios derrotam as tropas brasileiras na batalha de Curupaiti. Desentendimentos entre os comandantes militares argentinos e brasileiros levaram o imperador Dom Pedro II a nomear Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, para o comando geral das tropas brasileiras. Ainda assim, em 1867, a Argentina e o Uruguai se retiram da guerra. Ao lado de Caxias, outro militar brasileiro que se destacou na campanha do Paraguai foi o general Manuel Luís Osório.
Sob o comando supremo de Caxias, o exército brasileiro foi reorganizado, inclusive com a obtenção de armamentos e suprimentos, o que aumentou a eficiência das operações militares. Fortalecido e sob inteiro comando de Caxias, as tropas brasileiras venceram sucessivas batalhas, decisivas para a derrota do Paraguai. Destacam-se as de Humaitá, Itororó, Avaí, Angostura e Lomas Valentinas.

 

Vitória brasileira

No início de 1869, o exército brasileiro tomou Assunção, capital do Paraguai. A guerra chegou ao fim em março 1870, com a Campanha das Cordilheiras. Foi travada a batalha de Cerro Corá, ocasião em que o ditador Solano López foi perseguido e morto.
Vale lembrar que, a essa altura, Caxias considerava a continuidade da ofensiva brasileira uma carnificina e demitiu-se do comando do exército, que passou ao conde d'Eu, marido da princesa Isabel. A ele coube conduzir as últimas operações.

 

Conseqüências da guerra

Para o Paraguai, a derrota na guerra foi desastrosa. O conflito havia levado à morte cerca de 80% da população do país, na sua maioria homens. A indústria nascente foi arrasada e, com isso, o país voltou a dedicar-se quase que exclusivamente à produção agrícola.
A guerra também gerou um custoso endividamento do Paraguai com o Brasil. Essa dívida foi perdoada por Getúlio Vargas, quase meio século depois. Mas os encargos da guerra e as necessidades de recursos financeiros levaram o país à dependência de capitais estrangeiros.
A Guerra do Paraguai também afetou o Brasil. Economicamente, o conflito gerou muitos encargos e dívidas que só puderam ser sanados com empréstimos estrangeiros, o que fez aumentar nossa dependência em relação às grandes potências da época (principalmente a Inglaterra) e a dívida externa. Não obstante, o conflito armado provocou a modernização e o fortalecimento institucional do Exército brasileiro.
Com a maioria de seus oficiais comandantes provenientes da classe média urbana, e seus soldados recrutados entre a população pobre e os escravos, o exército brasileiro tornou-se uma força política importante, apoiando os movimentos republicanos e abolicionistas que levaram ao fim do regime monárquico no Brasil.
Links :
http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerraparaguai/
http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerraparaguai/p1.php

Segundo Imperio

  Políticas externas do 2°Império


  http://www.youtube.com/watch?v=Pt-JrgdXH74
    

Segundo Imperio


Segundo Reinado - 1840 - 1889




http://www.youtube.com/watch?v=rd23XnUnoDs

terça-feira, 31 de julho de 2012

 LAURENTINO GOMES FALA SOBRE SEU LIVRO 

1822

 PROGAMA PORTUGUÊS 
LER + LER MELHOR
COM LAURENTINO GOMES

   



Personagens Históricos

                         DADOS SOBRE PERSONAGENS HISTÓRICOS                  

 

                                           

  D. João VI

Príncipe regente e, depois de 1816, rei do Brasil e de Portugal, nasceu em 13 de maio de 1767 e morreu em 10 de março de 1826, dois meses antes de completar 59 anos. Seu nome completo era João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança. Foi o último monarca absoluto de Portugal e o primeiro e único de um reino cuja existência não durou mais do que cinco anos: o Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarve, criado em 1815.

Chegou ao poder por acaso depois que a mãe, a rainha Maria I, enlouqueceu e o irmão mais velho, D. José, herdeiro natural do trono, morreu de varíola. Em 1792, quando se confirmou que a mãe estava irremediavelmente louca, assumiu o poder régio em caráter provisório, apoiando-se no Conselho de Estado, composto por nobres, militares e representantes da Igreja. Sete anos mais tarde, em 1799 passou à condição de Príncipe Regente, o que, na prática, fazia dele um rei ainda sem coroa. A aclamação, com o nome de D. João VI, só aconteceu em 1816, dois anos após a morte da mãe e oito depois da chegada ao Rio de Janeiro.

Com seu caráter indeciso e medroso, governou Portugal em meio a um dos períodos mais turbulentos na história das monarquias européias. Sofria crises periódicas e profundas de depressão. Foi casado com a princesa espanhola Carlota Joaquina, com quem teve nove filhos e viveu pouco tempo sob o mesmo teto.

O historiador pernambucano Manuel de Oliveira Lima diz que, embora não tenha sido um grande soberano, capaz de proezas militares e golpes audaciosos de administração, D. João soube combinar bondade, inteligência e senso prático para se tornar um rei eficiente. “Foi brando e sagaz, insinuante e precavido, afável e pertinaz”. Na opinião de Oliveira Lima, graças a esses atributos “D. João VI foi sem dúvida alguma no Brasil, e ainda é, um rei popular”. 

                                          

  Carlota Joaquina

Filha de Carlos IV e irmã de Fernando VII, reis da Espanha, Carlota Joaquina nasceu em 1775 e morreu em 1830, aos 54 anos. Nos livros, crônicas e filmes que inspirou, aparece como uma esposa infiel e uma mulher feia, maquiavélica e infeliz. Poucas mulheres marcaram tanto o seu tempo. E nenhum outro personagem da época de D. João VI passou para a História com imagem tão polêmica e caricata quanto ela. Inteligente, briguenta e vingativa, participou de inúmeras conspirações políticas, muitas delas contra o próprio marido, o rei D. JoãoVI.

Carlota Joaquina tinha os olhos negros e graúdos e a boca larga e voluntariosa, de lábios finos, sobre os quais se destacava o buço escuro e pronunciado. Os ângulos do rosto eram retos e viris. Magra, de estatura baixa e cabelos escuros, tinha a pele morena marcada pelas cicatrizes da varíola, contraída quando ainda era criança. A Duquesa de Abrantes, mulher do general Junot, comandante das tropas francesas que invadiram Portugal, a descreveu como “pequena, claudicando de uma perna, olhos travessos, o nariz arroxeado, demasiadamente desagradável para as lendas de amores que a acompanhavam”. Tinha ficado coxa devido a uma queda de cavalo na infância.

Carlota Joaquina e D. João casaram-se em 1785 por procuração, como era hábito nas cortes européias. Ela só foi conhecer o marido um mês depois do casamento. Tinha dez anos. Ele, dezessete. Apesar das divergências políticas e pessoais, o casal teve nove filhos num período de treze anos:



-Maria Teresa, em 29 de abril de 1793, um ano depois de D. João assumir a regência do reino;

-Antônio, em 25 de março de 1795, morreu em 11 de junho de 1801, aos seis anos de idade;

-Maria Isabel, em 10 de maio de 1797, casou-se com o rei da Espanha, Fernando VII, e morreu pouco depois, em 2 de dezembro de 1818;

-Pedro, em 12 de outubro de 1798, futuro primeiro imperador Pedro I do Brasil e rei Pedro IV de Portugal;

-Maria Francisca, em 22 de abril de 1800, casou-se com o infante D. Carlos, da Espanha, irmão de Fernando VII;
-Isabel Maria, em 4 de junho de 1801, foi regente de Portugal entre 1826 e 1828;

-Miguel, em 22 de outubro de 1802, foi rei de Portugal entre 1828 e 1834, e perdeu o trono para o irmão Pedro, que havia abdicado ao império brasileiro. Fugiu para a Alemanha, a bordo de um navio inglês, onde morreu em 1866, aos 64 anos;

-Maria da Assunção, em 25 de junho de 1805, morreu em janeiro de 1834;

-Ana Maria de Jesus, em 23 de dezembro de 1806, assumiu o titulo de Duquesa de Loulé. 

                                              

      D. Maria I, "A Rainha Louca"

Filha do rei D. José I, nasceu em Lisboa no dia 17 de dezembro de 1734 e morreu no Rio de Janeiro em 20 de março de 1816. Foi a primeira mulher a assumir o trono português, a partir de 24 de março de 1777. Conservadora e piedosa, demitiu e exilou da corte o homem forte do governo de seu pai, Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, responsável por um dos períodos de maior transformação em toda a história portuguesa. Vítima de uma doença mental, foi declarada incapaz de governar a partir de 1792, cabendo ao seu filho D. João assumir a regência da monarquia.

Nos seus acessos de loucura, dizia-se perseguida por demônios. Seus gritos de terror ecoavam nas madrugadas frias e enevoadas do Palácio de Queluz. Pesquisas recentes sugerem que fosse vítima de um mal chamado porfíria variegata, doença hereditária de sintomas semelhantes aos da esquizofrenia e da psicose maníaca-depressiva, atualmente conhecida como transtorno bipolar do humor.

Quando a corte portuguesa partiu de Porrugal para o Rio de Janeiro, no dia 29 de novembro de 1807 (fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte), fazia dezesseis anos que D. Maria I vivia reclusa no Palácio de Queluz e não era vista nas ruas de Lisboa. Enquanto seu coche se aproximava do porto em disparada, ela teria gritado ao cocheiro: “Mais devagar. Vão pensar que estamos fugindo!”. Ao chegar ao cais, ela teria se recusado a descer da carruagem, obrigando o capitão da frota real a carregá-la no colo até o navio. Na chegada ao Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, tinha 74 anos. Demente e alquebrada pela viagem, foi conduzida até o Paço numa cadeirinha de braços sustentado pelos criados reais. Ficou abrigada no convento dos carmelitas, ligado ao Paço Real por um passadiço improvisado sobre a Rua Direita, atual Primeiro de Março.

Na noite de 24 de abril de 1821, um cortejo fúnebre atravessou em silêncio as ruas do Rio de Janeiro. Transportava para a câmara ardente de uma fragata ancorada no porto os restos mortais da rainha D. Maria I, falecida em 1816, e do infante D. Pedro Carlos, vítima da tuberculose em 1812. D. João VI acompanhou a procissão à luz dos archotes, atrás dos dois esquifes – um retirado do convento da Ajuda, o outro, do convento de Santo Antonio. Era o ato final da corte portuguesa no Brasil. Dois dias mais tarde, o rei partia do Rio de Janeiro de volta para Portugal.

                                           

     Napoleão Bonaparte

Nos últimos duzentos anos, mais livros foram escritos sobre Napoleão do que qualquer outra pessoa na História, com exceção apenas de Jesus Cristo. Mais de 600 000 obras fazem referência direta ou indireta a ele. Homem de ambição e vaidades desmedidas, inversamente proporcionais a sua baixa estatura, de 1,67 metro, era um gênio militar por natureza. Foi a Revolução Francesa que lhe deu a oportunidade de demonstrar seus talentos nos campos de batalha. Era, portanto, o homem certo, no lugar certo e na hora certa. Nascera em 1769, filho de uma família da pequena nobreza da Córsega. Aos 16 anos, ainda na adolescência, já era tenente do exército francês. Na escola militar ganhou reputação como republicano e estabeleceu ligações com as futuras lideranças revolucionárias.

Foram essas conexões que o puseram à frente da artilharia na batalha de Toulon, cidade rebelde defendida pelos ingleses, em 1793. Sua participação foi tão decisiva que nas oito semanas seguintes seria promovido de capitão a general. Tinha só 24 anos. Três anos mais tarde, era comandante do exército na Itália, onde se destacou pela bravura e pela ousadia das manobras militares. Mais três anos, era o Primeiro Cônsul da França, cargo que lhe dava poderes irrestritos. Em 1804, se auto-proclamou Imperador, aos 35 anos de idade.

Em 1807, ano em que a corte portuguesa de D. João fugiu para o Brasil, Napoleão Bonaparte estava no auge do seu poder. Fazia três anos que tinha se auto-declarado imperador dos franceses. Seus domínios abrangiam a maior parte do continente europeu. Um ano mais tarde, em 1808, com a virtual anexação da Espanha e de Portugal, ele praticamente dobrou o tamanho do território original da França. Seus territórios agora incluíam a Bélgica, a Holanda, a Alemanha e a Itália.

Foi casado duas vezes, a primeira com Josefina, que não lhe deu filhos, e a segunda com Maria Luísa, filha do imperador da Áustria, Francisco I. Reformador incansável, seu governo foi marcado por realizações importantes em várias frentes, incluindo o saneamento das finanças públicas e a adoção do sistema métrico decimal, de uma nova constituição e do Código Napoleônico, até hoje a base do sistema jurídico da França e de muitos outros países. Também mudou a paisagem urbana de Paris, abrindo novas e largas avenidas e inaugurando parques, praças e monumentos.

Napoleão despertava medo e admiração tanto nos seus inimigos quanto nos seus admiradores. Lord Wellington, que em 1815 o derrotou definitivamente em Waterloo, dizia que, no campo de batalha, Napoleão sozinho valia por 50 000 soldados. Preso pelos ingleses depois da derrota em Waterloo, morreu na Ilha de Santa Helena, um rochedo isolado no Atlântico Sul em abril de 1821. Há suspeitas de que tenha sido envenenado. Seus restos mortais estão hoje no monumentos Les Invalides, de Paris. 

http://www.laurentinogomes.com.br/professor.php

                                              INFO CDF ZN O BLOG DA GALERA

sábado, 28 de julho de 2012

VIDEO AULA SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

LAURENTINO GOMES


INFO CDF ZN O BLOG DA GALERA

GALERA AQUI ESTÁ O RESUMO TOTAL DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E 1º REINADO

Regência de D. Pedro e a Independência

As Cortes portuguesas desaprovaram o fato de D. Pedro ter permanecido no Brasil. Temiam que ele fizesse a Independência. Para evitá-la, começaram a exigir sua volta e tomaram medidas que diminuíram seus poderes.

Os brasileiros passaram a trabalhar pela Independência, tentando evitar que D. Pedro deixasse o país. de um lado, estavam políticos como José Bonifácio de Andrada e Silva, José Clemente Pereira e o Padre Januário Barbosa. De outro, A Imprensa e a Maçonaria, sociedade secreta que possuía grande força política.

Em dezembro de 1821 chegaram decretos das Cortes exigindo o regresso imediato de D. Pedro. Os brasileiros perceberam que não poderiam deixá-lo partir, caso contrário, o processo de Independência poderia ser prejudicado.

Começaram a ser recolhidas no Rio de Janeiro cerca de oito mila assinaturas que pediam que o Príncipe-Regente não retornasse a Portugal. O abaixo-assinado foi entregue a ele a 9 de janeiro de 1822. Ao recebê-lo, D. Pedro respondeu que permaneceria no país. Foi o " Fico ", considerado o terceiro e último passo para a Independência.

Em maio, D. Pedro assinou uma portaria onde ficou estabelecido que somente deveriam ser obedecidos, os decretos das Cortes que tivessem sua assinatura e o " cumpra-se ". Em agosto, como havia estourado em São Paulo, um movimento revolucionário contra os irmãos Andrada. D. Pedro viajou até aquela província para tentar sufocar a rebelião. Foi durante essa viagem que, ao receber decretos das Cortes que anulavam seus principais atos, no dia 7 de setembro de 1822, proclamou a Independência.

O 7 de setembro, entretanto, significou apenas a separação política de Portugal. Pouca coisa iria mudar no país. O Brasil iria continuar sendo uma nação agrária, com uma mentalidade escravista, dominado politicamente pela aristocracia rural e com a economia totalmente dependente do capital inglês.

Guerra de Independência

Assim que foi realizada a separaçaõ política, algumas províncias se recusaram a aceitá-la. As províncias eram a Bahia, o Maranhão,o Pará , o Piauí e a Provincia Cisplatina ( atual Uruguai ). Para pacificar as províncias, D. Pedro foi obrigado a tomar empréstimos estrangeiros e contratar mercenários de outros países, uma vez que na época, não havia aqui grandes estrategistas militares. Asim, foram contratados, os ingleses John Grenfell e John Taylor, o francês Pierre Labatut e o escocês Lord Cohrane.

Após várias batalhas a Independência foi estendida a todo o território nacional.

Reconhecimento da Independência

O primeiro país a reconhecer a Independência foi os Estados Unidos, em 1824. O seu reconhecimento se deu por duas razões: A Doutrina Monroe, defendida pelo presidente James Monroe ( " A América para os americanos " ) e o interesse pela abertura de novos mercados.

Em 1825, aconteceu o reconhecimento por parte de Inglaterra e Portugal.

Portugal exigiu pelo reconhecimento dois milhões de libras e o título de Imperador Honorário para D. João VI. A Inglaterra somente reconheceu após a renovação dos tratados de comércio de 1810, que tinham a validade de quinze anos e a promessa do Brasil de extinguir o tráfico negreiro dentro de cinco anos.

Constituição de 1824

Trazia quatro poderes, Executivo ( deveria ser exercido pelo Imperador, assessorado por um ministério de sua livre escolha) Legislativo ( seria formado pela Assembléia Geral que, por sua vez, seria composta pela Câmara dos Deputados e Senado os deputados seriam eleitos através do voto censitário por um período de quatro anos e os senadores seriam nomeados pelo Imperador entre os deputados mais votados. Os senadores seriam vitalícios ) Judiciário ( seria formado por juizes e tribunais ) A Constituição trazia ainda um quarto poder, o Poder Moderador ( exercido pelo Imperador e pelo Conselho de Estado, legitimava o absolutismo de D. Pedro )

Impopularidade do Imperador

Devido ao seu absolutismo, D. Pedro começou a perder popularidade. Uma das causas, foi a repressão à Confederação do Equador, uma revolução de caráter liberal e republicano que estourou em Pernambuco, em 1824. As causas do movimento encontram-se ligadas à crise econômica que havia se abatido sobre a região e à insatisfação diante do caráter absolutista do Imperador. Os revoltosos conseguiram tomar o governo e proclamar a República em Pernambuco, recebendo adesão de províncias vizinhas. O movimento acabou sendo sufocado e o seu principal chefe, o frade jornalista Frei Caneca, foi fuzilado por ordem de D. Pedro.

Uma outra causa do aumento de sua impopularidade foi a Guerra da Cisplatina que estourou em 1825, entre Brasil e Argentina, pela disputa da Província Cisplatina, que havia sido anexada pelos argentinos. Em 1828, após a intervenção da Inglaterra, a Cisplatina ficou independente com o nome de República Oriental do Uruguai.

A abdicação

No final de 1830, no auge de sua impopularidade, D. Pedro decidiu fazer uma viagem à Minas Gerais, o principal foco de oposição. Foi recebido friamente no Rio de Janeiro, enquanto os portugueses decidiram recebê-lo com festas. Os brasileiros não permitiram e o episódio culminou com a Noite das Garrafadas, conflito de rua entre brasileiros e portugueses no dia 13 de março de 1831.

Numa última tentativa de agradar aos seus opositores, D. Pedro substituiu o seu ministério, convocando um outro, somente de políticos brasileiros. As críticas aumentaram. Imediatamente, o Imperador demitiu o ministério de brasileiros e convocou un novo, somente de portugueses.

Foi a gota d' água. Os brasileiros forçaram sua abdicação. D. Pedro I abdicou a 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântar que, na época, contava cinco anos de idade.

 AGRADECEMOS .

              INFO CDF ZN O BLOG DA GELERA

sexta-feira, 15 de junho de 2012

         Alunos do CDF ZN aqui esta a Video aula passado pela Professora Idinaria que não    foi concluido .

      http://www.youtube.com/watch?v=7gPoHGOKl_Q

                                                       Parte (1/4)

                                              1808- Familia Real no Brasil
                                         INFO CDF ZN O BLOG DA GALERA
      Alunos do CDF ZN aqui esta a Video aula passado pela Professora Idinaria que não foi concluido .
                                                       Parte: (2/4)
Alunos do CDF ZN aqui esta a Video aula passado pela Professora Idinaria que não foi concluido .

                                                      Parte : (3/4)

Video Aula

Alunos do CDF ZN aqui esta a Video aula passado pela Professora Idinaria que não foi concluido .

                                               Parte : (4/4)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas

Em 1994, os Estados Unidos propuseram a formação de uma área de livre-comércio entre todos os países americanos, com exceção de Cuba. A ALCA tinha como objetivo possibilitar o comércio em toda a América, sem a existência de barreiras alfandegárias.
Na verdade, a intenção do governo dos EUA é liberar o mercado do continente para seus produtos e servições, a fim de reduzir o déficit comercial anual que assola sua economia.
A proposta da Alca encontra resistência entre os sindicalistas e movimentos sociais de toda a América Latina. Eles temem o desemprego e o aumento da pobreza em vista da perda da competitividade dos produtos nacionais em relação aos importados.
Os governos dos diversos países também divergem em vários pontos, principalmente aos propostos pelos Estados Unidos. O governo norte-americano quer que as nações do continente abram seus mercados aos seus produtos industrializados, mas se recusa a diminuir os subsídios para seus agricultores, dificultando a entrada nos EUA de produtos agrícolas de outros países.
Assim, a criação da Alca segue estagnada. E enquanto não vê sua proposta implantada, os Estados Unidos seguem firmando acordos bilaterais com as nações americanas. Em 2006, propôs acordos de livre-comércio com o Uruguai e o Paraguai, o que desestabilizaria o Mercosul. Mas a iniciativa não chegou a ser realizada.

- POLÍTICA NACIONAL -

- POLÍTICA NACIONAL -
Luiz Inácio "Lula" da SilvaPresidente do Brasil

Lula em sua infância Em 27 de outubro de 1945, em Vargem Grande, atual Caetés, numa família de pequenos lavradores, nasce Luiz Inácio da Silva (o apelido “Lula” só foi acrescentado ao nome em 1982). Sobre a data de nascimento, conta Lula: “Até hoje, é a maior polêmica. Porque meu pai me registrou dia 6 de outubro... Na verdade, eu prefiro acreditar na memória de minha mãe, que diz que eu nasci no dia 27”. Coincidência feliz: 57 anos depois, os dois turnos da eleição que decidiria o futuro presidente do Brasil aconteceriam nestes mesmos dias 6 e 27 de outubro.



Lula ainda era bebê quando o pai, Aristides, migra para trabalhar em São Paulo, na estiva do porto de Santos. No sertão de Pernambuco ficam a mulher, Dona Eurídice, e os oito filhos. Em 1952 é a vez da mãe, Lula e seus sete irmãos cumprirem o ritual de milhões de nordestinos. Numa viagem de 13 dias num pau-de-arara, migram para o Guarujá, no litoral paulista.

Em 1956, Lula, a mãe e os irmãos se mudam para a capital paulista, mas as condições de vida não melhoraram muito. Moram num quarto minúsculo nos fundos de um bar, na Vila Carioca. São anos de pobreza, mas felizes. Todos trabalham. Nas horas livres o menino Lula se diverte com brincadeiras de moleque: bolinha de gude, peão, pipa, guerra de mamona e muito futebol.


Lula começa como engraxate e, aos 12 anos, faz entregas para uma tinturaria. Aos 14 consegue seu primeiro emprego com carteira assinada, numa metalúrgica. Mesmo trabalhando 12 horas por dia, Lula ainda arranja tempo para seguir um curso de torneiro mecânico no Senai, concluído em 1963. No ano seguinte, começa a trabalhar na metalúrgica Aliança. Trabalho pesado, no turno da noite. É nessa ocasião que um colega cochila e fecha a prensa transversal sobre a mão esquerda de Lula, que perde o dedo mínimo.Lula, como líder do Sindicato dos Metalúrgicos, no ABC Paulista

Em 1966 Lula ingressa nas Indústrias Villares. Nessa mesma ocasião, entra no sindicalismo pela mão do irmão mais velho, Frei Chico. É o início de sua paixão pela política. No mesmo ano, a paixão e o casamento com Maria de Lourdes, também operária. Lula espera ser pai, mas Maria e o filho morrem durante o parto. Nos anos seguintes Lula participa intensamente da vida sindical. Em 1972, é eleito primeiro-secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em 1974 reencontra o amor com Marisa, também viúva e mãe do pequeno Marcos Cláudio. A essa altura Lula já é pai de Lurian, que lhe dará seu primeiro neto. Lula e Marisa estão casados até hoje e têm três filhos, Fábio, Sandro e Luiz Cláudio.



Entre 1975 e 1978, Lula é duas vezes eleito presidente do sindicato e lidera as greves do ABC. A mobilização dos metalúrgicos é extremamente importante no contexto da época, em pleno regime militar. Conscientiza os trabalhadores da sua força política e, também, deixa claro o anseio de liberdade e justiça, compartilhado por toda a sociedade brasileira. As greves aceleram o final da ditadura. Em 10 de fevereiro de 1980, no tradicional colégio Sion, em São Paulo, é lançado o manifesto que dá origem ao Partido dos Trabalhadores. Lula funda o PT juntamente com outros sindicalistas, intelectuais e acadêmicos.

Os fundadores do PT, no TSE, em Brasília Nos anos 1980, ainda na ditadura, Lula e o PT se firmam como uma força nova na política nacional. Em 1983, Lula participa da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT). No ano seguinte, o PT está na origem da campanha “Diretas Já”, defendendo o direito de votar para presidente da República. 1986 é o ano da Assembléia Nacional Constituinte. Lula se candidata a deputado federal. Com 650 mil votos, é o mais votado do país.


Em 1989 os brasileiros, depois de quase trinta anos de regime militar, finalmente vão às urnas escolher o presidente da República. A campanha de Lula é feita por centenas de comitês populares, que mesmo sem recursos conquistam 31 milhões de votos. Lula chega em segundo lugar e, nos anos seguintes, prefere não se candidatar a outros cargos: dedica-se ao “governo paralelo”, amplia contatos e se aprofunda nas questões administrativas do país.

Enquanto isso, o PT elege seu primeiro senador, Eduardo Suplicy, 35 deputados federais e 81 estaduais. Começa a enquadrar seus extremistas e dá um passo decisivo em seu processo de amadurecimento: define-se pelo “socialismo democrático”. Chega 1992 e Lula comanda o PT na campanha pelo “impeachment” do então presidente Fernando Collor.



Em 1993 Lula dá início a uma série de viagens pelo Brasil. Percorre mais de 40 mil quilômetros, cobrindo o país de ponta a ponta, com um só objetivo: conhecer de perto as pessoas, os problemas e os desejos do Brasil real. Nas novas eleições para a Presidência, Lula tem como vice o hoje deputado federal Aloizio Mercadante. As forças governistas lançam o Plano Real, atraindo as atenções e as esperanças do eleitorado. O PT perde a disputa para a Presidência, mas elege os governadores do Distrito Federal e do Espírito Santo, quatro senadores, 50 deputados federais e 92 estaduais.

"Lula", acompanhado de sua esposa Marisa, acena aos seus eleitores, em São Paulo - 27.10.2002 Em 1998 Lula disputa, pela terceira vez, a Presidência da República. Obtém 32% dos votos, mas Fernando Henrique é reeleito. O PT cresce, conquista os governos do Rio Grande do Sul, do Acre, do Mato Grosso do Sul, faz três senadores, 59 deputados federais e 90 estaduais. No ano seguinte, Lula é um dos líderes da “Marcha dos Cem Mil”, a maior manifestação política nacional contra o governo FHC.


Nas eleições seguintes, em 2000, o PT ganha as prefeituras de São Paulo, Goiânia, Aracaju, Recife, Belém, Porto Alegre e de mais 181 cidades, recebendo, em todo o Brasil, cerca de 12 milhões de votos. Consolida, assim, sua trajetória como o partido que mais cresce no país.



Em janeiro de 2001 Lula participa em Porto Alegre do Fórum Social Mundial, contraponto crítico à miséria social provocada pela “globalização”. Começa, também, a divulgar projetos para áreas específicas da vida nacional: economia, política habitacional, combate à fome, entre outras prioridades.

Em 06.10.2002, no 1° turno das eleições 2002, Lula é o mais votado e disputa o 2° turno com o "tucano" José Serra. No 2° turno, em 27.10.2002, "Lula" finalmente é consagrado vencedor e é eleito o novo presidente do Brasil, com mandato iniciando em 01.01.2003 e até 31.12.2006. O "governo de transição" é criado no dia seguinte - 28.10.2002 - pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e, assim, democraticamente, o Brasil inicia uma fase diferente de sua história: um representante do partido de oposição, representante dos trabalhadores - partido de esquerda -, assume o poder no Brasil.

MUMIFICAÇÂO

OS EGÍPCIOS NÃO VIAM A MORTE COMO UM FIM, MAS COMO UM INÍCIO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA. PARA A VIAGEM AO ALÉM, CERCAVAM-SE DE TUDO O QUE TINHAM USADO EM VIDA. MÓVEIS, ALIMENTOS E JÓIAS ERAM COLOCADOS NOS TÚMULOS JUNTO AO CORPO MUMIFICADO.
Os egípcios acreditavam que o corpo era constituído de diversas partes: O bá, ou alma, o ka, ou a força vital, o akh, ou força divina inspiradora de vida.Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto.Este deveria manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação.Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo.O tipo de mumificação variava conforme a classe social a que o defunto pertencia.A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danifica-los.Durante o processo de mumificação, os sacerdotes colocavam uma série de amuletos entre as ataduras com que envolviam o cadáver, nas quais estavam escritas fórmulas destinadas sobrevivência dos mortos.
Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão que o conduzia ao tumulo. Abrindo o cortejo ia o sacerdote funerário, a qual se seguiam vários pertences ao morto.Esses objetos tinham a missão de lhe proporcionar comodidade no além.O sarcófago era conduzido por um trenó , em quanto outro levava os vasos canopos (explicados mais a frente).Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, com qual se acreditava que ela voltava a vida.Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo,que a seguir, era selado para que nada perturbasse o repouso do defunto.Assim o morto iniciava um novo percurso pelo mundo além do túmulo. Anupu, guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levava-o perante OSÍRIS, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros Deuses, realizava o chamado piscicostasia, em que o coração do defunto era pesado.Se as más ações fossem mais pesadas que uma determinada pena, o morto era devorado por um monstro.Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso.

VASOS CANOPOS

As vísceras, depois de extraídas do corpo do defunto, eram lavadas e embalsamadas.A seguir, eram depositadas em quatro vasos, representando divindades chamadas FILHOS DE HÓRUS, que as protegiam da destruição.Esses vasos, com tampas em forma de homem, de macaco, de chacal e de falcão, são conhecidos como vasos canopos, ou simplesmente vasos de vísceras.Seu nome talvez se deva à cidade de Canopos, perto de Alexandria, onde Osíris era adorado com o vaso com cabeça humana.Segundo outra versão, canopo era um personagem mitológico grego, piloto de Menelau, que morreu de forma trágica e foi enterrado no Egito.Os vasos canopos eram introduzidos em uma caixa que, durante o cortejo fúnebre, era conduzida por um trenó.

MÁSCARAS FUNERÁRIAS


MÁSCARA DE UMA PRINCESA DO MÉDIO IMPÉRIO
O defunto devia ser reconhecido no além. Por isso, por cima das ataduras do corpo mumificado, colocava-se uma máscara com o retrato idealizado do morto.As máscaras dos faraós eram feitas de ouro e de lápis-lazúli.Segundo a lenda, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli, e os ossos de prata, material muito raro no Egito.
Os faraós eram representados como o deus Osíris, soberano dos mortos.Na cabeça, levavam o nemes , adorno listrado enfeitado na parte da frente, com a serpente protetora dos faraós.Os braços ficavam cruzados sobre o peito.Numa das mãos seguravam o centro real e na outra um chicote.(veja em sarcófagos).

ANUPU, DEUS DA MUMIFICAÇÃO

O Deus Anupu era o guardião das necrópoles e,segundo alguns egípcios, estava presente na processo de mumificação.Sua cabeça em forma de chacal, que representava o seu animal favorito, evocava os animais que vagueavam pelos túmulos.
Os sacerdotes embalsamadores tinham-no como patrono e, quando organizavam o ritual da mumificação, colocavam uma máscara de chacal, adotando o papel de Anupu.
Nesta pintura do túmulo de Sennedjen, em Tebas,vê-se o deus Anupu, com corpo de homem e cabeça de chacal , junto do defunto já mumificado.
Para cobrir a cabeça e os ombros da múmia,colocava-se uma máscara funerária, que representava o retrato do morto.Habitualmente , ultilizavam materiais preciosos.
O leito sobre qual a múmia repousa têm forma de um leão.Esse animal é um motivo muito comum na decoração de mobiliário funerário.
Anupu coloca as mãos sobre o defunto ara tirar o seu coração e leva-lo para o tribunal, onde será pesado.no seu lugar, põe um amuleto em forma de escaravelho.
Depois de mumificado, o corpo era envolvido com ataduras espargidas com resinas e óleos.Foram encontradas múmias com até 20 camadas de ataduras.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Complemento da América Anglo Saxônica(Professora: Dirliene-Geo-Matutino)

América Anglo Saxônica


*Hemisferio Norte( EUA e Canadá)
*Àreas Climaticas(Polos e temperados)
*Inglês-Lingua de origem Anglo-Saxônica
*Colonias de povoamento
*Áreas de climas frios menos povoadas
-> Formação territorial (Ocupação pelo Leste)
->Formação territorial dos Eua:
.Treze (13) Colonias
.Disputa política e religiosa na Euparo
->Formação internacional do Canadá:
. Inicio com os Franceses
.Alto Canadá:
   Colonos protestantes de origem inglesa
.Baixo Canadá:
    Católicos Franceses

Prof: Claudio Fernandes ''Cacau''

Manifestos contras o Racismo 

 

Por: Claudio Fernando Ramos 26/03/2012


Os últimos acontecimentos ocorridos, tanto dentro como fora de nosso país, levou-me mais uma vez a debruçar-me sobre esse secular e empedernido tema: o racismo. Ao fim de algumas reflexões, cheguei a seguinte conclusão: o fim de toda e qualquer forma de preconceito, quer pessoais, quer institucionais, tornou-se a maior de todas as utopias, um verdadeiro show protagonizado pelos mais notáveis e habilidosos mestres da retórica, mero exercício para os dialéticos. Entretanto, ir para muito além desses parcos e miseráveis limites, impostos pela ignorância, que sem detença, graça nos corações; vem, de forma crescente, constituindo-se na mais pura de todas as obrigações humana. Para o pastor, advogado e líder negro norte americano, Martin Luther King jr. 1929-1968 (prêmio Nobel da paz 1964), as leis não têm o poder de promover o amor entre as pessoas, mas podem impedi-las de lincharem umas as outras; e que, mesmo não sendo possível legislar sobre o moral, o comportamento pode e deve ser regulamentado. De forma análoga, um famoso cantor e compositor de reggae, descobriu que nem sempre é possível caminhar lado a lado com o preconceituoso, independentemente de esse ser o desejo da maioria das vítimas. Todavia, esse significativo transtorno, o famigerado preconceito, não deve servir de desculpas para que a caminhada seja interrompida. “Tire o seu racismo do caminho que eu quero passar com a minha cor.” (Bob Marley) Cacau :-)
Globalização
A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

América Anglo-saxônica


Por Caroline Faria
                               

Convencionou-se chamar de “América Anglo-saxônica” ao conjunto dos países: Canadá e EUA, em oposição ao termo “América Latina” que denomina os países da América do Sul e Central, e em algumas definições, também o México e o Caribe.
Essa denominação deve-se ao fato de que estes países tiveram sua colonização realizada majoritariamente por países de origem anglo-saxônica: “anglo-saxões” é a denominação dada aos habitantes da Inglaterra após a vitória dos saxões, povo germânico, sobre os bretões.
Entretanto, essa divisão é um pouco controversa, visto que não engloba alguns países e outros territórios caribenhos que tem com língua oficial o inglês ou outras línguas de origem germânica, e estão ou estiveram sob dominio dos ingleses (a maior parte das ilhas caribenhas foi colonizada por espanhóis, porém passaram ao domínio dos ingleses, posteriormente).
Outro ponto de controvérsia está no fato de que o Canadá durante o período de sua colonização esteve ora sob domínio francês, um povo latino, ora sob domínio inglês, povo germânico, e tem como línguas oficiais o francês e o inglês. E na região de Quebéc (antiga Província do Canadá, junto com Ontário) o francês é a língua oficial, visto que as leis canadenses permitem que cada província eleja seu idioma oficial.
União Européia
O que é a União Européia?

A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.

O tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Européia (CEE), o Tratado da Comunidade Européia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de um Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do euro.

Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros.

Os países membros da União Europeia e os 19 países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Europeia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).

A Moeda Única: o euro

Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países.
Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo. Malta
Países Baixos e Portugal.


Objetivos da União Europeia


- Promover a unidade política e econômica da Europa;
- Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
- Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;
- Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões;
- Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento;
- Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.


NAFTA

O Nafta (North America Free Trade Agreement), ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, foi criado em 1993 e teve início a partir de um acordo estabelecido entre três países da América do Norte: Estados Unidos, México e Canadá. A partir desse acordo foi implantado o livre comércio entre as nações integrantes. Um dos principais motivos da criação desse bloco econômico foi fazer frente à União Europeia, tendo em vista que essa tem alcançado um grande êxito no cenário mundial.

O Nafta é composto por apenas três países, e há um grande desnível entre as economias de seus membros, tendo em vista que os Estados Unidos é a maior economia mundial. O Canadá, mesmo aparecendo como um dos principais países do mundo em economia, qualidade de vida, entre outros quesitos, é uma nação que depende muito dos recursos financeiros oriundos dos Estados Unidos. Já o México, considerado uma economia emergente, foi convidado para fazer parte desse bloco econômico pelo fato de seus habitantes serem consumidores assíduos dos produtos canadenses e norte-americanos. Desse modo, o México foi inserido nesse bloco simplesmente porque possui um enorme mercado consumidor, é detentor de uma grande jazida de petróleo, recurso indispensável para Estados Unidos e Canadá, além de ser fornecedor de mão de obra barata.

Estados Unidos e México estabeleceram uma parceria, e os norte-americanos realizaram investimentos em território mexicano almejando aumento de postos de trabalho no país. A partir disso, pretende-se que a incidência de entrada de mexicanos nos Estados Unidos de maneira ilegal diminua. Embora pareça ser uma preocupação unicamente social, essa iniciativa visa também produzir mercadorias em território mexicano com baixos custos, com o objetivo de abastecer o mercado norte-americano, especialmente no setor têxtil.

Os Estados Unidos têm um grande desejo de expandir a atuação desse bloco econômico e superar a União Europeia, diante disso, o Chile foi convidado a fazer parte do Nafta em 1994. Apesar da vontade de expandir o bloco, existem barreiras dentro do governo norte-americano e fora dele também. O Congresso norte-americano teme que com a entrada de outros países, os Estados Unidos se tornem “responsáveis” por eles em caso de uma crise, por exemplo.

O fluxo de mercadorias dentro do Nafta teve um aumento superior a 150% na última década, fazendo com que o México elevasse o seu crescimento econômico. Atualmente o país se encontra entre as quinze maiores economias do planeta.

As pretensões dos Estados Unidos são ainda maiores. Na verdade, o que essa potência mundial quer é a implantação de um megabloco, estabelecendo o livre comércio entre os países da América do Norte, América Central e do Sul (exceto Cuba), intitulado de ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. Porém, a criação desse bloco serviria preferencialmente os interesses norte-americanos, que possuem uma economia forte, principalmente em relação aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento das outras Américas.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Mercosul - Mercado Comum do Sul

Criação

O Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção no Paraguai. Os membros deste importante bloco econômico do América do Sul são os seguintes países :Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A aprovação da entrada da Venezuela está na dependência de aprovação do Congresso Nacional do Paraguai, pois os congressos nacionais do Brasil, Argentina e Uruguai já aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul.

Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador, Colômbia,Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.

Etapas e avanços

No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica.

Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu.

Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 2 trilhões de dólares.